-Sam? É você? Sou eu, Ellen.
Samantha sentiu o corpo tremer. Ainda de frente ao espelho não conseguia explicar o nervosismo e nem o leve sorriso que via reflectido.
Samantha sentiu o corpo tremer. Ainda de frente ao espelho não conseguia explicar o nervosismo e nem o leve sorriso que via reflectido.
-Ellen? Sim, sou eu. Tudo bem? Tentou disfarçar a imensa alegria que sentia ao ouvir aquela voz.
-Lembra que eu disse-te que iria a tua procura para jantarmos? Que tal hoje?
-Sim, claro! - caramba, podia ao menos tentar arrastar mais, fazer-se de difícil. Mas para quê?
-Óptimo! Então o que me dizes de saíres dessa casa de banho e vires aqui ter comigo?
-Como? - ao abrir a porta deu de caras com Ellen, com um belo sorriso a sua espera do lado de fora. Sam estava surpresa mas não conseguiu disfarçar a alegria ao ver Ellen. De repente, todos aqueles homens deixaram de fazer sentido, nem sequer de lembrava mais do rosto daquele que tinha escolhido para ir para a casa consigo naquela noite.
-Mas como soubeste que eu estava aqui?
-Ora, foi aqui que nos vimos há algumas semanas atrás. E eu tenho por hábito voltar aos lugares onde encontro gente bonita e interessante.
-Ok! Com quem falaste? - perguntou Sam com um ar desconfiado -
-A Helena me disse que talvez estivesses aqui - sorriu de forma sarcástica-
-Ah! Agora está melhor! Passaste no escritório? Estavas a minha procura? - perguntou Sam com um olhar fixo nos belos olhos de Ellen-
-Estava. Passei toda a tarde a pensar em ti. Queria ver-te, queria por fim ver-te! Vamos?
-Vamos. Mas para onde?
-Para um lugar calmo e tranquilo, com uma bela música e boa comida. Enfim, vamos para a minha casa!
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